O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, disse na manhã desta segunda-feira que a compra da rival Webjet por R$ 96 milhões não irá aumentar o custo de tarifas nem provocar demissões no quadro de funcionários da companhia absorvida. Em conferência feita por telefone a jornalistas, Constantino afirmou que a marca Webjet será mantida até a aprovação da compra pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para depois ser totalmente integrada aos serviços da Gol.
A Gol informou na última sexta-feira que fechou um acordo para compra de 100% do capital de sua rival de menor porte Webjet. Segundo a Gol, a compra será feita por meio de sua controlada Varig. A Webjet foi avaliada em R$ 310,7 milhões, mas o valor a ser pago pela aquisição será de R$ 96 milhões, descontada a dívida da Webjet. Com a aquisição, a empresa reduzirá a vantagem da TAM em participação no mercado doméstico.
Durante esse período, alguns produtos serão incorporados à Webjet, como o programa de milhas da Gol, Smiles. "Devemos ganhar eficiência e manter as tarifas competitivas. O motivo da compra é permitir que a Gol popularize o transporte aéreo na América do Sul e amplie as ofertas de voos diretos partindo das capitais", disse Constantino.
Segundo o diretor de finanças da Gol, Leonardo Pereira, a dívida financeira de R$ 214,7 milhões que a Webjet possui - com os bancos Bradesco, Safra e Citibank como principais credores - vence em 2015, mas só deve entrar no balanço da companhia a partir da total incorporação das duas empresas. A partir desse momento, Constantino vê uma provável captação de novos recursos para alongar o prazo de vencimento.
Pereira afirmou ainda que a união de Gol e Webjet deve criar sinergias de R$ 100 milhões que poderiam ser capturadas dois anos após a aprovação do negócio por órgãos reguladores.
As ações da Gol recuavam 0,61% às 12h45, a R$ 19,65, ante queda de 1,72% do Ibovespa. Na sexta-feira, os papéis da companhia aérea tiveram valorização de 3,51%, diante da expectativa de que a compra da Webjet fosse anunciada após o pregão, o que se confirmou.
Durante esse período, alguns produtos serão incorporados à Webjet, como o programa de milhas da Gol, Smiles. "Devemos ganhar eficiência e manter as tarifas competitivas. O motivo da compra é permitir que a Gol popularize o transporte aéreo na América do Sul e amplie as ofertas de voos diretos partindo das capitais", disse Constantino.
Segundo o diretor de finanças da Gol, Leonardo Pereira, a dívida financeira de R$ 214,7 milhões que a Webjet possui - com os bancos Bradesco, Safra e Citibank como principais credores - vence em 2015, mas só deve entrar no balanço da companhia a partir da total incorporação das duas empresas. A partir desse momento, Constantino vê uma provável captação de novos recursos para alongar o prazo de vencimento.
Pereira afirmou ainda que a união de Gol e Webjet deve criar sinergias de R$ 100 milhões que poderiam ser capturadas dois anos após a aprovação do negócio por órgãos reguladores.
As ações da Gol recuavam 0,61% às 12h45, a R$ 19,65, ante queda de 1,72% do Ibovespa. Na sexta-feira, os papéis da companhia aérea tiveram valorização de 3,51%, diante da expectativa de que a compra da Webjet fosse anunciada após o pregão, o que se confirmou.
A Webjet encerrou maio com participação no mercado de aviação brasileiro de 5,16%, enquanto a Gol registrou 35,39%, ante 36,47% um ano antes. Uma eventual aliança das empresas formaria um grupo com 40,55% do mercado doméstico, ante os 44,43% registrados pela líder TAM. A última aquisição feita pela Gol ocorreu quando a empresa comprou ativos da Varig em 2007 por US$ 275 milhões, operação que custou à empresa anos para ser totalmente digerida.
Renovação da frota
Constantino afirmou também que a Gol pode aumentar seu pedido de aviões à Boeing. Ele afirmou que, uma vez concluída a aquisição, a Gol poderia renovar a frota da Webjet em 18 a 24 meses.
Entre os motivos citados por Constantino para a aquisição está a frota da Webjet, composta por 24 jatos 737-300 da Boeing, modelo mais antigo que os 737-700 e 737-800 Next Generation operados pela Gol. Segundo o presidente da Gol, isso deve simplificar a incorporação da operação da Webjet, não exigindo muito treinamento de pessoal, por exemplo.
"O plano é renovar a frota da Webjet com 737-700 e 800. Estamos imaginando que se o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovassem hoje a operação, por exemplo, poderíamos renovar toda a frota em 18 a 24 meses", disse o presidente da Gol.
Segundo ele, a companhia pode aumentar o pedido de aviões para a Boeing para tornar a frota da Webjet mais eficiente. Em 2010, a Gol encomendou até 30 jatos 737-800 NG com entregas previstas para entre 2014 e 2017.
"Tem a possibilidade de ampliar nosso pedido junto à Boeing", disse Constantino. "A questão é que, se faço pedido hoje, a Boeing vai entregar em 2016, o que não resolveria o problema no curtíssimo prazo... Naturalmente, com uma frota maior, a tendência é que nós venhamos a ampliar também nosso pedido junto à Boeing para manter nossa frota jovem."
Ele não comentou quantos aviões poderia adicionar ao pedido feito à fabricante americana. Além da encomenda adicional de aeronaves, a Gol trabalha com outras duas possibilidades: atualizar a frota da Webjet com renovação de alguns de seus contratos de leasing, mantendo os aviões da empresa e retornando apenas os 737-300, e buscar novos leasings operacionais de jatos.
Constantino afirmou também que a Gol pode aumentar seu pedido de aviões à Boeing. Ele afirmou que, uma vez concluída a aquisição, a Gol poderia renovar a frota da Webjet em 18 a 24 meses.
Entre os motivos citados por Constantino para a aquisição está a frota da Webjet, composta por 24 jatos 737-300 da Boeing, modelo mais antigo que os 737-700 e 737-800 Next Generation operados pela Gol. Segundo o presidente da Gol, isso deve simplificar a incorporação da operação da Webjet, não exigindo muito treinamento de pessoal, por exemplo.
"O plano é renovar a frota da Webjet com 737-700 e 800. Estamos imaginando que se o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovassem hoje a operação, por exemplo, poderíamos renovar toda a frota em 18 a 24 meses", disse o presidente da Gol.
Segundo ele, a companhia pode aumentar o pedido de aviões para a Boeing para tornar a frota da Webjet mais eficiente. Em 2010, a Gol encomendou até 30 jatos 737-800 NG com entregas previstas para entre 2014 e 2017.
"Tem a possibilidade de ampliar nosso pedido junto à Boeing", disse Constantino. "A questão é que, se faço pedido hoje, a Boeing vai entregar em 2016, o que não resolveria o problema no curtíssimo prazo... Naturalmente, com uma frota maior, a tendência é que nós venhamos a ampliar também nosso pedido junto à Boeing para manter nossa frota jovem."
Ele não comentou quantos aviões poderia adicionar ao pedido feito à fabricante americana. Além da encomenda adicional de aeronaves, a Gol trabalha com outras duas possibilidades: atualizar a frota da Webjet com renovação de alguns de seus contratos de leasing, mantendo os aviões da empresa e retornando apenas os 737-300, e buscar novos leasings operacionais de jatos.
Com informações da Reuters / Terra
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